"Crença é uma verdade aceita por sua mente. Fé é o fogo mantido em seu coração." Joseph Newton

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carta ao Apóstolo Paulo

Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Junta de Missões Mundiais de uma certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário. Depois de algumas semanas, o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo.
Ao Reverendo Saulo Paulo
Missionário Independente
Roma, Itália
Caro Sr. Paulo:
Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como missionário independente.
Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.
É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia.
O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de "o homem que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto.
Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios", de Dálio Carnego.
Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de uma certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que viu o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.
O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo". Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso". Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
Sinceramente,
A. Q. Cabeçadura
Secretário da Junta de Missões Mundiais
Autor: Anônimo
Tradução e adaptação: Jeremias R D P dos Santos
Encontrado no site Bible Believers' Home Page (veja nossa lista de links)
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/cartaplo.asp

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Total de fumantes cai 47% em 19 anos, indica estudo (09/12/2009)

O Brasil reduziu em 47% o número de fumantes nos últimos 19 anos, segundo um estudo comparativo feito pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) a partir de dados do IBGE. Em 1989, o país tinha 32,4% de fumantes na população com idade a partir de 15 anos. No ano passado, eram 17,2%.

A queda corresponde a uma população de 21,4 milhões, segundo Liz Almeida, médica epidemiologista do Inca que fez o estudo. Seria como se dois países com a população de Portugal deixassem de fumar no período de 19 anos.

A conta da queda parte da premissa de que, se o índice de 1989 seguisse inalterado, os fumantes hoje seriam 46 milhões. Como o IBGE encontrou 24,6 milhões de dependentes de fumo no ano passado, a redução foi de 21,4 milhões.

A meta da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que os países reduzam o consumo de tabaco em 2% ao ano. O resultado brasileiro ultrapassa esse índice em dez pontos percentuais -se o Brasil tivesse a redução defendida pela OMS, a queda teria sido de 38%.

Não há pesquisas iguais a essas duas em outros países -daí a dificuldade de comparação. Dados similares, porém, apontam que a queda brasileira foi superior à dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão.

Nos EUA, o índice de fumantes homens caiu 18% em 17 anos -de 28% da população em 1990 para 23% em 2007. No Reino Unido, a redução dos homens que fumam foi de 25,8% de 1990 a 2006. No Japão, a queda foi de 34%, mas o índice de fumantes segue alto -40%, o maior entre os países desenvolvidos.

A maior queda no Brasil ocorreu entre os mais jovens, de acordo com a comparação. Nas faixas etárias de 15 a 24 anos e de 25 a 44, houve uma redução de 53,8% no percentual de fumantes no período.

Já a menor queda foi entre aqueles que têm de um a três anos de estudo (33,6%). O índice é inferior ao encontrado entre aqueles que estudaram menos de um ano (35,6%).

A autora do estudo atribui a queda às políticas adotadas a partir dos anos 1990. ´´É um resultado impressionante porque o Brasil usou poucos recursos para conseguir essa redução.´´

As políticas tiveram início em 1996, com a restrição ao fumo em ambientes fechados. Quatro anos depois, o governo vetou a publicidade. Em 2002, adotou imagens de alerta nos maços.

O dado mais impressionante, para ela, foi o fato de os mais jovens terem deixado de fumar numa proporção superior aos dos mais velhos. ´´As imagens de alerta nos maços e o fim da publicidade foram fundamentais para o público jovem não começar a fumar´´, afirma. 

Ainda segundo ela, o Brasil só manterá essa tendência de queda se avançar na legislação. A medida mais importante, diz, é a aprovação de uma lei federal que proíba o fumo em ambientes fechados, similar à existente no Estado de São Paulo.

  • Autor: Editoria Cotidiano
  • Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Começa o FÉ NA PREVENÇÃO

Em 14 de outubro de 2009 teve início o Projeto Prevenção do Uso de Drogas em Instituições Religiosas e Movimentos Afins - "Fé na Prevenção", promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) e executado pela Unidade de Dependência de Drogas (UDED) e pelo Laboratório de Ensino a Distância do Departamento de Informática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
A AMAR A VIDA tem 6 voluntarios fazendo o curso.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CRACK NEM PENSAR E AMAR A VIDA

Na tarde de terça-feira 5 de outubro de 2009, às 14 hs AMAR A VIDA fez parte de mais uma palestra da campanha CRACK NEM PENSAR do Grupo RBS. Desta vez a palestra envolveu cerca de 260 adolescentes do SENAC/Chapecó no auditório do hotel Itatiaia. A palestra contou com a presença da apresentadora da rádio Atlântida de Chapecó Juliana, a promotora de eventos Julie  também do grupo RBS, a professora Nuely da Unochapecó e o presidente da AMAR A VIDA Fábio. A palestra se desenvolveu na primeira parte através de exibição de videos e slides e na segunda através de perguntas e respostas feitas pela apresentadora da Atlântida e o público presente a professora Nuely e ao Fábio.

As drogas e o contrato de trabalho.

Prezados Leitores,

Conforme relatado pela ONU [ relatório em 2008 ] e amplamente noticiado, o nosso País ocupa o segundo lugar nas Américas quando o assunto é o consumo de drogas. Isso tem um negativo reflexo no mercado de trabalho.

O consumo de drogas (lícitas e ilícitas) estão cada vez mais sendo usadas pela população ativa. Uma das causas, é a pressão da competição no ambiente de trabalho e as exaustivas jornadas de trabalho.

Empresas de grande porte já adotam programas de amparo ao empregado que está exposto ao vício, sendo compromisso principal a manutenção do vínculo de emprego.

O problema é gravíssimo, pois basta imaginarmos profissionais que exercem atividades de elevada responsabilidade, fazendo uso de drogas, a exemplo dos motoristas de coletivos, controladores de vôo, militares, etc. O que fazer ?

Alguns juristas defendem que instituir controles através de exames periódicos (antidoping) é violar a intimidade do indivíduo, do empregado; Outros, possuem uma visão social do problema e defendem tal acesso em prol da coletividade.

Existe um exemplo verídico que retrata bem a dimensão dessa preocupação, que foi um acidente no Alaska em 1989 com um Navio Petroleiro, conduzido por um Comandante drogado e alcoolizado, que causou catastrófico acidente ecológico.

Independente das duas correntes, é importante que as empresas que empregam farto contigente de trabalhadores, se articulem no caminho da criação de uma lei regulamentando esse tipo de controle médico dos empregados, ou, que firmem acordos coletivos de trabalho estabelecendo regras para monitoramento do problema, sempre lembrando que o uso das drogas não pode ser motivo de uma demissão sumária, e sim de afastamento para o devido tratamento médico.
O que é preciso lembrar, que o uso do bafômetro mede a quantidade de álcool no sangue do indivíduo, e quanto ao consumo de drogas [ cocaína, maconha, ácidos], o que fazer ? Fica aqui o nosso questionamento e bandeira, de que isso precisa ser enfrentado.

Sds Marcos Alencar.

http://www.marcosalencar.com.br/2009/06/16/as-drogas-e-o-contrato-de-trabalho-o-que-fazer/

DESTINO FINAL