"Crença é uma verdade aceita por sua mente. Fé é o fogo mantido em seu coração." Joseph Newton

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ÁLCOOL X SAÚDE

ÁLCOOL X SAÚDE

O álcool é a droga lícita mais consumidas no Brasil, seu consumo não só é tolerado, mas também incentivado como demonstração de “bem viver”, além de ser fonte de vultosos lucros. Seu uso em nosso país é regulamentado por leis que proíbem a sua comercialização para menores de 18 anos e proíbe sua ingestão para execução de algumas atividades, como dirigir.
A diversidade de apresentações e marcas comerciais de bebidas alcoólicas é imensa, sejam elas de origem destilada ou fermentada, com os destilados habitualmente possuindo maior concentração do princípio ativo, o etanol. Além do etanol, as bebidas freqüentemente contêm corantes, aditivos, compostos vegetais, essências etc., que podem ter efeitos danosos. As bebidas alcoólicas são depressoras do sistema nervoso central, isto significa dizer que se você estiver triste beber não vai resolver, bem pelo contrário.
O etanol irrita o cérebro e facilita a ocorrência de convulsões. Pode ainda desencadear ou agravar quadros de pancreatites, hepatites, neuropatias, demência, desnutrição, derrames cerebrais e infartos, distúrbios da coagulação do sangue(naqueles com algum grau de insuficiência hepática), agravos relativamente comuns entre pessoas que vivem com HIV/AIDS. O álcool potencializa efeitos perigosos de outros medicamentos, principalmente calmantes e soníferos, que podem ter efeitos colaterais perigosos quando a ele associados, aumenta ainda o risco de infecções, por prejudicar o funcionamento das células de defesa.
Todos os efeitos maléficos já apresentados acima são resultado de pesquisas sérias.
Participe do Grupo AMAR A VIDA todas as quintas-feiras às 20hs, rua Rui Barbosa aos fundos da Casa de Oração, bairro Presidente Médice.
Fábio Marzarotto
marzarotto@gmail.com

domingo, 17 de agosto de 2008

CIGARRO

CIGARRO


O tabaco foi descoberto no Caribe por Cristóvão Colombo no século XV, desde então se espalhou pela Europa e mundo. É responsável por 90% dos cânceres de pulmão e por 12 mil mortes por ano no país. Das mortes causadas pelo tabagismo 25% são decorrentes de doenças coronárias, como infarto do miocárdio.
Pesquisas indicam que 78% dos fumantes gostariam de parar com o vício. A maioria não consegue por dois motivos: dependência e hábito. A nicotina faz aumentar no cérebro os níveis de dopamina, um neurotransmissor que gera a sensação de bem-estar e resulta em dependência química. Fumar é um mau hábito arraigado no dia-a-dia. Sem o cigarro, a pessoa sente falta de algo na hora das refeições, das bebidas e até nos momentos de lazer. Para largá-lo, é preciso aliar planejamento e decisão.
Dicas para parar de fumar:
- Corte de vez o uso do tabaco.
- Observe como o cigarro está sendo absorvido em suas rotinas, café, refeições, conversas e intervalos de trabalho. Troque-o por recompensas, como relaxamentos, chicletes ou passeios;
- Busque um Grupo de Apoio;
- Fale com Deus, leia a Bíblia;
- As primeiras 72 horas são críticas para recaídas, ou quando sintomas depressivos aparecem. O pior é quando o fumante acha que "já conseguiu" parar e que não tem problema filar o cigarro de um colega;
- No caso de sintomas de abstinência (como insônia, dores de cabeça, aumento da tosse, etc.), é melhor pedir ajuda psiquiátrica: que poderá usar chicletes de Nicotina e medicamentos para aliviar a ansiedade e a depressão.
No caso de não conseguir parar de uma vez, não desanime! Lembre-se que a interrupção do hábito de fumar é um processo, e fracassos iniciais devem servir para o aprendizado, não para o desânimo.
Participe do Grupo AMAR A VIDA todas as quintas-feiras às 20hs, rua Borges de Medeiros 920-E, esquina com a Guaporé, bairro Presidente Médice.

Fábio Marzarotto
marzarotto@gmail.com

CO-DEPENDÊNCIA

CO-DEPENDÊNCIA


A família sofre muito com o uso de drogas por um de seus membros. Decorrente deste sofrimento surge a co-dependência uma doença que afeta muitos daqueles que convivem com o dependente químico. O co-dependente deixa de viver sua própria vida e passa a viver na dependência dos acontecimentos que ocorrem na vida do dependente químico, está sempre consertando os atos inconseqüentes do dependente, tenta esconder do resto da sociedade algo que todos já sabem e pior ainda acaba por facilitar a vida para que o usuário continue a se destruir com o vício.
A co-dependência é classificada em 5 fases:
Negação – A família não aceitam a dependência química de um membro e tenta esconder.
Depressão – Constatada a dependência, aparece a tristeza, dor, vontade de chorar, gritar, vazio, culpa, medo, impotência, desconhecimento do que fazer e onde procurar auxílio, brigas no lar, a alegria desaparece.
Negociação – Promete-se algo para que o usuário deixe o vício. O único acordo que deve ser feito é: O dependente precisa se submeter ao tratamento. O seu bem estar, saúde física, psíquica, emocional e sua vida é o objetivo final de todo o processo.
Raiva – O co-dependente tem vontade de esganar o dependente químico. É um sentimento ruim, atrapalha a vida, dificulta o bom senso e a habilidade de resolver as situações que aparecem durante o processo terapêutico, por isso necessita ser tratada.
Aceitação – É demorada, dolorosa e difícil. Aceitar é ser humilde, possuir sabedoria, saber que o sentimento de culpa precisa ser tratado. Aceitar a co-dependência é o início do processo terapêutico.
Busque ajuda: participe do Grupo AMAR A VIDA todas as quintas-feiras às 20hs, rua Borges de Medeiros 920-E, esquina com a Guaporé, bairro Presidente Médice.

Fábio Marzarotto
marzarotto@gmail.com

domingo, 10 de agosto de 2008

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

DEPENDÊNCIA QUÍMICA


O uso e abuso de drogas sejam elas lícitas ou não, podem levar ao desenvolvimento de uma doença chamada Dependência Química (alcoolismo, drogadição, tabagismo, etc). Esta doença é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e está descrita no CID 10 – F1x.0, F1x.2, F1x.3 e F1x.4 (Código Internacional de Doenças): compondo um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos no qual o uso de uma substância alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo que outros comportamentos que antes tinham maior valor. Em outras palavras a pessoa acaba vivendo para o vício, não consegue fazer nada se não estiver sobre efeito da droga.
Como identificar a doença? Característica central – forte desejo de consumir drogas psicoativas (fissura); Dependência Fisiológica – o corpo não pode ficar muito tempo sem a droga, pois já a identifica como alimento; Tolerância – usa uma quantia cada vez maior tentando sentir o mesmo prazer da primeira vez, o que jamais acontecerá; Síndrome de Abstinência – se passar muito tempo sem usar fica altamente irritado podendo ter convulsões, entre outros sintomas.
Alguns motivadores para o uso de drogas podem ser: busca de prazer; aliviar tensões; fazer parte ou pressão de um grupo; curiosidade; problemas familiares ou pessoais; desafiar a “lei e a ordem”; etc.
Mas não importa saber do quê ou de quem é a culpa depois que a doença está instalada, é necessário que o doente e familiares busquem ajuda ainda que somente o familiar a queira, pois correm o risco de se tornarem co-depententes (outra doença que afeta as pessoas próximas do dependente).
Querendo ajuda participe do Grupo de Mútua Ajuda AMAR A VIDA todas as quintas-feiras às 20hs, rua Borges de Medeiros 920-E, esquina com a Guaporé, bairro Presidente Médice.
Fábio Marzarotto
marzarotto@gmail.com

DESTINO FINAL